sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Nova Floresta.Nathan de Castro-Sementes e Flores geram florestas-Clevane Pessoa

Nova Foresta- Sementes e Flores geram Florestas

Um soneto gera um poemeto simples.

Clevane Pessoa


Li sempe sonetos de Nathan de Castro, que ele disponibiliza pelo FB.Um deles, quando li, inspirou-me poemeto e agora, esse outro.Escrevi lá mesmo, na faixa "Comentários" , de um só fôlego- e solicitei permissão para publicar, ao que ele aquiesceu.vejam então o dele e minha resposta (aqui,  nela, troquei um verbo, modifiquei o último verso) .Gosto muito da metáfora do reinício, amalgamada à visão da flroesta-um dia , as árvores nasceram de sementes, brotas de floradas e de frutificações... Quando atuava em consultório clínico de Psicologia e mesmo em hospital, colocava os pacientes (im/pacientes, às vezes) em estado Alpha e então, dirigia-lhes um sonho , onde adentravam em uma floresta.Claro, era a "deles".E então, revelavam-se medos e oragem, esperanças e desalentos, a cura acontecia sob frestas de árvores que deixavam passar réstias  sol. Era in/crível o  que descobriam: cheiros, sensações, cansaços e energia...Alguns replantavam a floresta, à sua maneira, no eterno símbolo do reinício.sementes e flores são nossas reservas :sempre guardamos no self nossos  sentimentos e podemos, se quisernmos, facilitar sua realização . Tudo depende do milagre da luz e do calor que conseguirmos emanar, pois as terras de uma floresta são sempre férteis e fertilizadoras, fertilizadas nos milênios do existir...Assim , o soneto de Nathan, a quem agradeço a licença para publicá-lo.

Clevane Pessoa

Nathan de Castro

Nova Floresta              © Nathan de Castro


 Passei muito tempo carpindo caminhos,
vagando por trilhos que nunca entendi,
para ter na boca os sabores dos vinhos
mais finos... Carvalhos que nunca vivi.


Deparei co’ engenhos, dinheiro, cobiça
e um vácuo profundo nos meus sentimentos.
Palavras sofridas, anos de preguiça,
a vida passando e soprando os meus ventos.


 Amores perdi, das paixões me furtei,
fugindo dos riscos sempre me ausentei
e agora na estrada curta que me resta,

alimento o sonho de nova floresta.
 Ao sol majestoso que incita o viver,
peço acalme o meu medo do amanhecer.



Sementes e Flores geram Florestas
Pense no verbo carpir
alguém pena por caminhos
busca rosas que hão de vir
sem pensar em seus espinhos
Mas trabalha , o inconsciente
traz medo do amanhecer/
o poeta ardente
plante versos sem querer
Tantas flores nascerão
pós mil noites e mil dias
pelas mãos do coração
pelo sol da Poesia!
Então,é sina de bardo
semear tanta ternura...
que flores brotam do cardo
nascem do amor que o depura!
Poeta-sonetista Nathan de castro

Clevane Pessoa, para Nathan de Castro .

2 comentários:

  1. O soneto é lindo mas a interação é perfeita! Gostei imensamente.
    Bjos
    Mhelena

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    Respostas
    1. Obrigada, Maria Helena, vou enviar para o Poeta Nathan de Castro .Abraço:

      Clevane

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