Primeiro dia da primavera, lua cheia, poeta primíparo em livro, Llobus -sim , com dois "ll" lança hoje, no centro Cultural da Lagoa do Nado, seu "Dores do Iadaiá, nas Memórias de Tapuia".Esse moço, que preside com garra a Rede Catitu de Cultura", terminou de reunir esses poemas numa outra noite enluarada e foi lá fora oferecer à senhora Lua seu produto. Tendo acompanhado a gesração, sinto-me meio parteira, meio madrinha e me orgulho muito desse livro, porque quem o oferece à Luz é amigo, talentoso, singular, altruísta, grande Poeta.
Hoje, acontece o batismo, no centro Cultural da Lagoa do Nado, e como não podeia deixar de ser, num "Sarau de Poesia", promovido por Ricardo Evangelista que é seu irão e camarada de fé e Poeisis.
Na Tv Cultura, Regina Casé estará reapresentando em "Um Pé de Que?", a sakura- árvore japonesa, a cerejeira, nuvem rósea ou branca, espantosa em seu dia de florescimento.Aqui, um novo livro se abre em flores e faz a festa -vejam o que o próprio poeta diz a respeito e também as palavras de um amigo por quem tenho um mar de admiração, Gabriel Bicalho, na página captada do blog de Llobus (http://marcollobus.blogspot.com/), donde, com a intimidade de comadre autorizada, adentrei para captar o verbo:
Do blog de Marco Llobus, heterônomo de Marco Antonio de Mello Rodrigues:
sábado, 31 de julho de 2010
"AS DORES DE INDAIÁ NAS MEMÓRIAS DE TAPUIA
LANÇAMENTO DO LIVRO
AS DORES DE INDAIÁ NAS MEMÓRIAS DE TAPUIA
de Marco Llobus
Data: dia 23 de Setembro de 2010 - Horário: 19h30
Local - Centro de Cultura Lagoa do Nado - Rua Desembargador Lincoln Prates, 240 - Belo Horizonte MG - 31 3277 7420 begin_of_the_skype_highlighting 31 3277 7420 end_of_the_skype_highlighting
Após 13 anos de ativismo cultural; criação de vários saraus de poesia pela cidade, entre eles o Sarau da Lagoa do Nado e o Sarau Uivos da Noite no Centro Cultural São Bernardo; de participações nas mais importantes antologias acontecidas nesta década em Belo Horizonte ; de ter criado o primeiro "spam arte" de poesia do mundo - Jornal/poster Virtual DESCLASSIFICADOS; além de muitas outras coisas, esperei...
Esperei com serenidade de um monge, o sentir e o emergir de mim - um traço fiel e totalmente meu.
Após viver tantas realidades propiciadas pelo ativismo cultural, encontrei um belo traço de minha expressão.
Esperei 13 anos, tendo em minhas gavetas outros tantos projetos, livros, artes visuais, peças de teatro etc. Todos guardados.
AS DORES DE INDAIÁ NAS MEMÓRIAS DE TAPUIA é uma obra que não posso mais guardar.
Ela reflete um encontro singelo e verdadeiro. Do homem e sua criança, sua memória... O estado da pura lembrança e da saudade.
Não quero somente a publicação de um livro. Quero encená-lo, fundindo imagens, tons e cheiros, formas e corpos. E que a palavra condutora deste universo descrito, entre as saudades que sou, encantem e encontrem reciprocidades pelas atmosferas do viver.
E fiz como sempre fiz... Um uivo longo e sincero de versos, tons, sons e formas... e esta é a verdade em que me encontro. "
Marco Llobus
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